sábado, 10 de setembro de 2011

Noni, a fruta que pode curar.

Noni, fruta que cura.
O noni (Morinda citrifolia L.) é uma planta que tem despertado o interesse da comunidade científica por suas propriedades terapêuticas e nutricionais. Em particular, o suco da fruta tem grande demanda na medicina alternativa para o tratamento de diversas doenças e existem muitos trabalhos que comprovam suas propriedades farmacológicas. Tratamentos de certos tipos de doenças, demostram certas propriedades medicinais desse fruto, como regulação de pressão arterial, regulador hormonal, estabilizador da taxa de glicose no sangue, sao alguns fatores que dentro de inumeros casos vem provando a eficiencia desde. No entanto são escassos trabalhos científicos sobre o processamento da fruta para a obtenção de produtos. algumas análises bioquímicas ja foram feitas para determinar alguns elementos fisicoquimicos do noni. Por apresentar pH de 3,80 o noni é considerado uma fruta ácida. Em relação a atividade enzimática, a polpa apresentou elevada atividade de superóxido dismutase (800) 146,69 :t 1,15 UENmg de proteína, guaiacol peroxidase (G-POL) 28,23 UENmg de proteína, e catalase (CAT) 21,52 mmol H202 Imin/mg de proteína. A análise de compostos voláteis permitiu a identificação de alcoóis (70,4%), ésteres (7,4%), cetonas (0,3%) e ácidos (2,5%). Entre as resinas adsorventes a Amberlite@XA04 foi a que causou maior remoção de compostos voláteis e também a menor perda de nutrientes como vitamina C e fenólicos totais. SUA SAÚDE EM UMA FRUTA O fato de que o sumo de noni atua no nível celular primário (polissacáridos e proteínas) explica a razão pela qual os polinésios o utilizavam, para inúmeros estados de saúde. mastocito noni O bom funcionamento do nosso sistema imunitário é essencial para o nosso bem estar geral; cada reação bioquímica das nossas células utiliza enzimas e todos os mecanismos de comunicação celular fazem uso de receptores celulares. Os fitonutrientes da fruta noni exercem a sua ação a este nível. Deste modo, consegue-se compreender a sua variedade de aplicações. Em geral, os nutrientes do noni intervêm em todos os sistemas do organismo: • cardiovascular • circulatório • endócrino • gastrointestinal • imunitário • nervoso central e periférico • ósseo-esquelético • renal • respiratório Um fitonutriente é um nutriente contido num vegetal que possui propriedades benéficas para o organismo. Como é o caso dos fitoesteróis, que ajudam a regular o nível de colesterol, que agora se podem encontrar nos iogurtes. O noni anão vai além disso, é um sumo de fruta que contém fitonutrientes. Se o nosso organismo dispõe de recursos “extra”, não é necessário ele utilizar e “queimar” as suas próprias moléculas.

Animal capaz de fazer fotossíntese

Descoberto animal que faz fotossíntese
Uma equipa de cientistas norte-americanos da Universidade da Flórida do Sul, descobriu o primeiro animal que consegue realizar a fotossíntese, algo que até agora era exclusivo das plantas. A Elysia chlorotica é uma lesma do mar de cor verde, que habita a costa este dos Estados Unidos e Canadá. A lesma era conhecida por “roubar” os genes das algas de que se alimenta, as Vaucheria litorea. Desta forma obtinha os cloroplastos – estruturas de cor verde características de células vegetais que permitem a conversão da luz solar em energia –, armazenando-os nas células que cobrem os seus intestinos. No entanto, os últimos estudos da equipa de cientistas revelam que o molusco marinho desenvolveu as suas capacidades químicas, permitindo-lhe fabricar clorofila – pigmento que captura a luz solar - sem necessitar de roubar aos seus alimentos. Os investigadores utilizaram um sofisticado equipamento radioactivo que comprova a produção dos pigmentos fotosintéticos de forma autónoma. Na lesma marinha, os cloroplastos extraídos permanecem activas durante um ano, o que significa que, no caso de uma lesma jovem se alimentar uma vez das algas Elysia chlorotica e tiver acesso à luz solar, não tem necessidade de voltar a comer durante a sua vida. De acordo com a equipa de cientistas, durante o estudo, que será publicado na revista ‘Symbiosis’, foram encontrados exemplares da Vaucheria litorea que não se alimentavam há pelo menos cinco meses.