quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Cientistas descobrem bactérias que vivem em condições extremas na Antártica

Pesquisadores americanos descobriram bactérias que vivem em um lago salgado da Antártica sem luz nem oxigênio, um ambiente extremo  que pode existir em outras partes do nosso Sistema Solar.
Este lago, chamado Vida, tem concentrações muito elevadas de amoníaco, nitrogênio, hidrogênio, enxofre e óxido nitroso, mas também abriga micro-organismos sob 20 metros de gelo, taxa de salinidade superior a 20% e temperatura inferior a 13 graus centígrados.
"A descoberta deste ecossistema nos dá pistas não apenas sobre outros ambientes gelados e isolados da Terra, mas também sobre um modelo de vida em outros planetas cobertos de gelo que podem abrigar depósitos de sal e oceanos, como 'Europa', uma das luas de Júpiter", disse Nathaniel Ostrom, da Univerisdade de Michigan, nos Estados Unidos, e coautor do estudo publicado nos Anais da Academia Americana de Ciências (Pnas, na sigla em inglês).
As altas concentrações de hidrogênio e óxido de nitrogênio em forma gasosa provavelmente proporcionam a fonte de energia química para a existência deste ecossistema isolado, estimam os cientistas. Estes gases se formam a partir de reações químicas da água muito salgada com rochas ricas em ferro.
"Não conhecíamos até agora quase nada sobre estes processos geoquímicos e da vida microbiana nestes ambientes gelados, especialmente em temperaturas abaixo de zero", disse Alison Murray, do Instituto de Pesquisas do Deserto, da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos.
Apesar das temperaturas baixas, da ausência de luz e da forte salinidade, este ambiente abriga uma fauna abundante de bactérias capazes de sobreviver sem a energia solar.
Estudos prévios no lago Vida revelam que estes ecossistemas bacterianos estiveram isolados de qualquer influência externa durante quase 3 mil anos, ao contrário de outros ecossistemas extremos que vivem sem luz próximos a fontes hidrotermais no fundo dos oceanos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Slide de Botânica Compacta

Galera mais um slide de botânica... é compacto, para revisão geral desse grande temática.
Slide de Botanica compacta

Tartarugas chinesas descartam urina através de suas bocas



Tartarugas chinesas de casco mole descartam urina através de suas bocas, segundo cientistas de Cingapura. Os biólogos ficaram inicialmente intrigados com o comportamento das tartarugas porque, apesar de usar seus pulmões para respirar, os animais, muitas vezes, mergulhavam a cabeça na água por longos períodos.
Ao observar o comportamento do animal e testar a água, acabaram descobrindo que o réptil havia excretado pela boca uma quantidade de urina muito superior à excretada pela cloaca. E, no longo período embaixo d'água, enxaguavam a boca.
A descoberta se soma a pesquisas anteriores, que sugeriam que as tartarugas têm tecidos da boca altamente especializados. O professor Ip Yeung Kwon e seus colegas da Universidade Nacional de Cingapura publicaram o estudo no Journal of Experimental Biology.
A espécie, Pelodiscus Sinensis, é encontrada em águas pantanosas e salobras, e é nativa de grande parte da Ásia Oriental. Suas bocas incomuns foram discutidas pela primeira vez por cientistas mais de um século atrás, quando pesquisadores sugeriram que os tecidos aveludados funcionariam de forma semelhante a brânquias nos peixes.
Os biólogos teorizaram que o tecido da boca poderia ter o papel de filtrar oxigênio e sal, mas, de acordo com Kwon, este processo não estaria "bem definido". No seu conjunto, as tartarugas respiram da mesma maneira que a maioria dos outros membros da família quelônio, que inclui jabutis, tartarugas e cágados.

Mergulhos de até 100 minutos

As tartarugas respiram puxando ar para os pulmões, mas observações da espécie mostraram que estes animais ocasionalmente submergem a cabeça na água por até 100 minutos.
Kwon e seus colegas trouxeram uma tartaruga para o laboratório para estudar como elas não se afogavam e investigar o que mais poderia estar acontecendo.
O movimento rítmico da garganta da tartaruga, sem falar do fato de que permaneciam vivas, sinalizou que o animal estava de fato de respirando durante estes períodos submersos.
Os cientistas também analisaram como a química da água mudou e encontraram aumento dos níveis de ureia. A maioria dos vertebrados expulsa ureia através da urina - filtrada nos rins. Em tartarugas, a ureia é descartada pela cloaca, o único orifício usado para descarte de resíduos e reprodução.
"Ao longo do período de estudo, a taxa de excreção de ureia através da boca foi significativamente maior, de 15 a 49 vezes, do que através da cloaca", disse o professor Kwon. "Estes resultados indicam, pela primeira vez, que movimentos da boca e da garganta estavam envolvidos na excreção de ureia."
Kwon disse à BBC que a capacidade de descartar resíduos através da boca é exclusiva desta espécie. Mas ele sugeriu que a capacidade poderia ser evolutivamente ligada à forma como alguns mamíferos, como morcegos, bovinos e caprinos, "reciclam" nitrogênio, excretando ureia através de sua saliva. "Ficamos muito surpresos com nossos resultados, porque é geralmente aceito que o rim é responsável pela excreção de ureia em vertebrados - exceto peixes", disse ele.
Tartarugas chinesas de casca mole são uma iguaria em muitas partes da Ásia e são criadas extensivamente. Uma pesquisa recente em 684 fazendas na China sugeriu que 91 milhões de tartarugas são vendidas a cada ano.
No entanto, as populações selvagens são classificadas como "vulneráveis" pela União Internacional para a Conservação da Natureza.

Slide de Histologia Vegetal

Haê galera, mais um slide, sobre histologia vegetal.
Ta chegando a hora...
Slide de histologia vegetal